‘Só salário não faz a frota ir pra rua’, diz Consórcio Guaicurus ao admitir que priorizou outros pagamentos

  • 17/12/2025
(Foto: Reprodução)
Terceiro dia sem ônibus Em meio a três dias de greve dos motoristas de ônibus de Campo Grande, o Consórcio Guaicurus admitiu que recebeu parte do repasse financeiro da prefeitura, mas afirmou que os recursos não foram utilizados exclusivamente para o pagamento dos salários atrasados dos trabalhadores do transporte coletivo. A paralisação ocorre devido ao atraso no pagamento de salários, vales e 13º. Segundo o consórcio, é necessário R$ 2,7 milhões para o pagamento de 50% do salário de novembro, que segue em atraso. A empresa recebeu parte do pagamento, porém o valor recebido foi usado para quitar outras despesas consideradas essenciais para a operação do sistema. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp O diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, Themis Oliveira, afirmou que o pagamento dos salários, por si só, não garante a circulação dos ônibus. “Eu confirmo, porém, é preciso olhar por uma maneira maior, só salario não faz a frota ir para a rua, tem que pagar diesel, tem que pagar peça, uma série de questões.” De acordo com Themis, dentro do montante de aproximadamente R$ 3 milhões recebido, havia valores referentes a meses anteriores. “Dentro desses 3 milhões havia recursos que era devido mês de setembro, de agosto e outros meses passados.” O consórcio também sustenta que o município não realizou todo o repasse financeiro necessário para manter o equilíbrio do contrato de concessão do transporte coletivo. Já a Prefeitura de Campo Grande contestou a versão e informou que já repassou mais de R$ 3 milhões ao Consórcio Guaicurus, afirmando que não há débitos pendentes com a concessionária. A divergência ocorre em meio à paralisação dos motoristas do transporte coletivo, que reivindicam o pagamento integral dos salários atrasados e melhorias nas condições de trabalho. Sem acordo Com greve, terminais e ruas da capital ficaram sem ônibus TV Morena Na terça-feira (16), foi realizada uma audiência de conciliação na Justiça do Trabalho entre a Prefeitura de Campo Grande, o Consórcio Guaicurus e o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano da Capital. Na ocasião, a Justiça determinou que os motoristas retornassem ao trabalho nesta quarta-feira, decisão que não foi aceita pela categoria. Mesmo após orientação do presidente do sindicato, Demétrius Ferreira, para que os trabalhadores retomassem as atividades, os motoristas decidiram manter a greve. Segundo ele, o retorno só vai ocorrer após o pagamento dos valores reivindicados. "Enquanto o Consórcio Guaicurus não efetuar o pagamento que está condicionado a voto dos trabalhadores, mesmo com toda a fala dos desembargadores, falando da legislação, que tem que rodar. O trabalhador está revoltado, não vai voltar. Vai seguir com a greve", afirmou. Durante a audiência, a Justiça definiu que os ônibus deveriam circular com 70% da frota das 6h às 8h30. Das 8h30 às 17h, o percentual estabelecido foi de 50%. Já das 17h às 20h, a frota deveria voltar a operar com 70%, retornando a 50% após esse horário. Em caso de descumprimento da decisão, foi fixada multa diária de R$ 200 mil ao sindicato. No momento em que o desembargador anunciou a penalidade, os motoristas deixaram o plenário. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

FONTE: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2025/12/17/so-salario-nao-faz-a-frota-ir-pra-rua-diz-consorcio-guaicurus-ao-admitir-que-priorizou-outros-pagamentos.ghtml


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