PT recorre de decisão do Conselho de Ética que arquivou pedido de cassação de Eduardo Bolsonaro

  • 23/10/2025
(Foto: Reprodução)
O líder do PT na Câmara dos Deputados, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), apresentou nessa quarta-feira (22) um recurso ao plenário contra a decisão do Conselho de Ética que arquivou um processo que pedia a cassação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por suposta atuação no exterior contra instituições. A decisão pelo arquivamento foi tomada ainda na quarta, por 11 votos a 7. O colegiado acompanhou o parecer do deputado delegado Marcelo Freitas (União-MG). O parlamentar defendeu arquivar a ação sob a justificativa de que estava defendendo “o sagrado direito que o parlamentar tem de se manifestar”. Conselho de Ética arquiva pedido de cassação contra Eduardo Bolsonaro O recurso enviado ao plenário da Casa contra a decisão do Conselho de Ética pelo arquivamento reuniu 86 assinaturas de parlamentares – número superior as 52 exigidas pelo regimento interno da Casa. No documento, é defendido que “o parecer do relator padece de erro de premissa ao confundir a liberdade de expressão do parlamentar com licença para incitar o descrédito das instituições da República, afrontando a independência e harmonia entre os Poderes e atentando contra o Estado Democrático de Direito”. O recurso diz ainda que a conduta de Eduardo Bolsonaro é incompatível com o decoro parlamentar. Ainda, segundo o documento, a atuação do parlamentar vai contra a “dignidade do mandato”, “desrespeita as instituições” e “compromete a imagem da Câmara dos Deputados perante a sociedade brasileira e a comunidade internacional”. Deputado federal Eduardo Bolsonaro na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle em 28 de novembro de 2023 Vinicius Loures / Câmara dos Deputados Outras denúncias Além deste caso, o deputado Eduardo Bolsonaro também foi denunciado em outras três representações. Os processos relacionados a estes casos ainda não foram abertos pelo Conselho de Ética. As denúncias chegaram ao órgão, mas foram enviadas novamente ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). O conselho pediu a Motta que analise se há possibilidade de elas caminharem de forma conjunta. O paraibano ainda não respondeu. De acordo com o presidente do Conselho de ética, Fabio Schiochet (União-SC), a expectativa é que o pedido seja analisado até esta sexta-feira (24). Faltas Eduardo está morando nos Estados Unidos desde fevereiro deste ano. Até o mês de julho, ele estava afastado do mandato por conta de uma licença, que trava a contagem de faltas no período. Com o fim da licença e volta dos trabalhos da Câmara dos Deputados em agosto, o parlamentar começou a contabilizar faltas não justificadas e corre o risco de perder o mandato por excesso de faltas. De acordo com o regimento da Câmara, um parlamentar perderá o mandato se deixar de ir a um terço — ou mais — das sessões de votações ao longo do ano. A punição, no entanto, não deve ser aplicada ou analisada neste ano. Em uma manobra, aliados da família Bolsonaro tentaram recorrer a um entendimento da direção da Câmara, que abona faltas para parlamentares em cargos de liderança, e indicaram Eduardo para exercer a liderança da minoria. A tática foi frustrada por uma decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que rejeitou a indicação. Com isso, Motta abriu caminho para que as faltas de Eduardo Bolsonaro continuem sendo contabilizadas.

FONTE: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/10/23/pt-recorre-de-decisao-do-conselho-de-etica-que-arquivou-pedido-de-cassacao-de-eduardo-bolsonaro.ghtml


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