Mulher que morreu após aplicação de hidrogel fez procedimento de forma clandestina
18/09/2025
(Foto: Reprodução) Jamili Carvalho Oliveira morreu após passar por preenchimento de glúteo com hidrogel
Reprodução
A aplicação de hidrogel que levou à morte de Jamili Carvalho Oliveira, de 35 anos, foi realizada de forma clandestina, segundo apuração da Polícia Civil. A jovem passou pelo procedimento em uma residência, após receber indicação de uma pessoa próxima. O caso é investigado pelo 1º Distrito Policial de São Vicente, no litoral de São Paulo.
Jamili morreu na madrugada do último sábado (13), após dias internada no Hospital do Vicentino. Segundo o boletim de ocorrência, familiares relataram que ela havia feito um preenchimento de glúteo. A suspeita clínica é de sepse de foco cutâneo, que ocorre quando uma infecção na pele evolui para uma resposta inflamatória sistêmica.
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Em nota, a Prefeitura de São Vicente informou que o procedimento não foi realizado no hospital. A investigação da Polícia Civil apontou que a aplicação de hidrogel ocorreu fora de qualquer clínica autorizada, em ambiente clandestino, e a corporação trabalha para identificar a suposta profissional responsável.
Um inquérito foi instaurado para apurar o caso, inicialmente tratado como morte suspeita. Com o avanço das investigações, a Polícia poderá definir a natureza do crime, que pode evoluir para homicídio culposo -- sem a intenção de matar. Familiares da vítima foram intimados a prestar depoimento nesta quarta-feira (17).
Morte
Hospital do Vicentino é inaugurado em São Vicente, SP
Prefeitura de São Vicente/Divulgação
O boletim de ocorrência foi registrado por uma tia de Jamili, que relatou que a sobrinha passou pelo procedimento estético em 15 de agosto. No dia 26, ela teve um mal súbito e foi levada ao pronto-socorro, onde ficou internada por complicações infecciosas.
A prefeitura informou que enquanto esteve internada Jamili recebeu "todos os cuidados médicos necessários por parte da equipe hospitalar". A administração municipal disse ainda que o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), que vai determinar a causa da morte.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso foi registrado como morte suspeita na Delegacia Sede de São Vicente (SP).
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