Liquidação do Banco Master: como ficam correntistas e investidores?

  • 18/11/2025
PF prende Daniel Vorcaro, dono do Banco Master A decisão do Banco Central (BC) de colocar o Banco Master sob administração especial temporária e decretar sua liquidação extrajudicial gerou diversas dúvidas entre correntistas e investidores — sobretudo entre quem tem CDBs emitidos pela instituição. 🔎 O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um investimento de renda fixa em que o investidor empresta recursos a um banco e recebe juros em troca. Essa remuneração pode ser pré-fixada (definida no momento da aplicação) ou pós-fixada (atrelada a um indicador, como o CDI). A partir da liquidação, o processo fica sob responsabilidade de uma empresa indicada pelo BC. Esse profissional — o liquidante — fará um levantamento dos bens do banco e das dívidas existentes para, depois, organizar o pagamento dos credores na ordem prevista em lei. A seguir, o g1 reúne as principais dúvidas de correntistas e investidores do Banco Master sobre o que muda daqui para frente. Como funciona a liquidação de um banco? Com a decisão do BC, o liquidante passa a identificar os ativos do Banco Master, como imóveis, recursos em caixa e carteiras de crédito. Paralelamente, ele deve mapear as dívidas, que incluem obrigações trabalhistas, tributos e débitos com outras instituições. Só após essa etapa começa a venda dos bens para pagamento dos credores. 🔎 Em processos de liquidação, trabalhadores e credores tributários — como Receita Federal e Secretarias de Fazenda — costumam ter prioridade na ordem de pagamentos. Com funciona a proteção do FGC? Para correntistas — quem mantém recursos em conta corrente, poupança ou possui pagamentos pendentes — os saldos são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição. No caso dos investidores, a cobertura depende do tipo de aplicação. Estão dentro das regras do FGC: CDB e Recibo de Depósito Bancário (RDB); Letra de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCAs). Vale lembrar que o FGC só atua quando há intervenção ou liquidação de uma instituição financeira. A indenização considera o valor aplicado mais os rendimentos acumulados até a data da liquidação, limitado ao teto de R$ 250 mil. Exemplo: quem tinha R$ 200 mil aplicados e R$ 70 mil em rendimentos receberá até R$ 250 mil. O que ultrapassar esse valor deve ser solicitado dentro do processo de liquidação conduzido pelo BC. Quando o saldo ultrapassa R$ 250 mil Quem tem valores acima do limite coberto pelo FGC precisa se habilitar como credor na liquidação. Para isso, é necessário acompanhar o site da empresa que será nomeada como liquidante, onde devem ser publicadas as orientações e a lista de documentos exigidos. O Banco Central recomenda buscar apoio jurídico para compreender os prazos, reunir a documentação e garantir que todos os direitos sejam respeitados ao longo do processo. Para saldos em conta corrente e poupança, a regra é a mesma aplicada aos investimentos cobertos: o FGC garante até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ por instituição. O que excede esse limite não é coberto e entra na fila da liquidação — tanto para depósitos quanto para aplicações protegidas, como CDBs, RDBs e LCIs/LCAs. Exemplo: Um correntista com R$ 300 mil na poupança pode receber até R$ 250 mil pelo FGC. Os R$ 50 mil restantes entram no processo de liquidação e só são pagos se houver recursos após o atendimento das prioridades legais, como dívidas trabalhistas e tributos. Etapas até o ressarcimento Embora exista a garantia, o pagamento do FGC não é imediato. O processo começa quando o liquidante envia ao fundo a lista completa de credores do banco — etapa que, em liquidações recentes, levou cerca de 30 dias. Com a lista consolidada, o FGC libera o acesso aos valores cobertos. Para solicitar o ressarcimento: Pessoas físicas: devem usar o aplicativo do FGC, após realizar um cadastro básico. Pessoas jurídicas: fazem o pedido diretamente pelo site da instituição. Depois da assinatura do termo de solicitação, o FGC informa que a liberação costuma ocorrer em até 48 horas úteis, desde que os dados estejam corretos. Mesmo assim, o período entre a decretação da liquidação e o pagamento aos investidores variou entre 14 e 40 dias nas operações mais recentes. *Reportagem em atualização Banco Master irá dividir suas operações de atacado e varejo Crédito: Divulgação

FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/11/18/liquidacao-do-banco-master-como-ficam-correntistas-e-investidores.ghtml


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