Feminicídio de Catarina Kasten: linha do tempo revela passos da vítima e o caminho até a prisão do suspeito

  • 26/11/2025
(Foto: Reprodução)
Mulher assassinada em trilha de Florianópolis: o que se sabe A professora de inglês Catarina Kasten, de 31 anos, foi assassinada na trilha do Matadeiro, em Florianópolis, na sexta-feira (21), quando seguia para uma aula de natação no início da manhã. O caso é investigado como feminicídio. O suspeito, que confessou o crime, está preso preventivamente. O laudo da Polícia Científica, ao qual a NSC TV teve acesso, confirmou que Catarina morreu por asfixia por estrangulamento e apontou indícios de violência sexual. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp 'Faz muita falta', diz marido de Catarina 📍 A trilha do Matadeiro é uma das mais conhecidas da capital e fica na região sul da cidade, em área de mata atlântica preservada. Catarina Kasten, aos 31 anos, era estudante de pós-graduação na UFSC UFSC/Divulgação Confira a cronologia do caso: Infográfico - Linha do tempo do caso Catarina Kasten arte/g1 Manhã de sexta-feira, 21 de novembro 06h05 - Um homem com camiseta azul, calça e tênis é visto se escondendo atrás de uma lixeira e seguindo para a trilha. 06h50 - Catarina sai de casa, na Praia da Armação e percorre a trilha para chegar à aula de natação, realizada em frente à igreja local. 06h53 - Câmeras registraram o suspeito correndo pela areia, cerca de 30 segundos após Catarina passar pelo mesmo local. Por volta das 9h, o marido de Catarina percebe que ela não retornou. Tarde de sexta-feira, 21 de novembro Por volta do meio-dia, o marido de Catarina vê mensagens no grupo de WhatsApp da natação dizendo que os pertences dela tinham sido encontrados na trilha da praia. Preocupado, ele liga para uma das professoras, que confirma que Catarina não tinha ido à aula naquela manhã. 13h09 - A Polícia Militar é acionada pelo marido e família de Catarina. 13h30 - Dois homens encontraram o corpo de Catarina em uma área de mata na trilha do Matadeiro. Um deles viu o corpo ao entrar em um beco para urinar e acionou a polícia, enquanto o outro foi até os policiais para avisar. Moradores ajudam a polícia com imagens de câmeras na entrada da trilha. Além disso, duas turistas relatam que, pela manhã, viram um homem olhando para dentro da mata e tiraram fotos dele. As imagens confirmaram que era o mesmo homem registrado pelas câmeras da comunidade. Fotos incluídas no Boletim de Ocorrências mostram autor do feminicídio. Reprodução Noite de sexta-feira, 21 de novembro Após as imagens circularem entre moradores, o suspeito foi reconhecido como Giovane Corrêa Mayer, de 21 anos. Com base nas câmeras, fotos das turistas e depoimentos, a polícia foi até a casa dele. Por volta das 22h39, Giovane foi preso em flagrante e confessou o crime. Ele disse que voltava de uma festa e, ao ver Catarina, teria sido influenciado por “vozes na cabeça”. Admitiu que estuprou a vítima ainda com vida, estrangulou com uma corda e arrastou o corpo para dentro da mata para esconder. Durante a abordagem, os policiais notaram arranhões nas costas do suspeito. Na casa dele, encontraram todas as roupas vistas nas imagens, a camiseta azul do Avaí, calça, tênis e bermuda branca. Sábado, 22 de novembro Na parte da manhã, moradores e turistas fazem um protesto na Praia da Armação pedindo justiça pela morte de Catarina. Sai o resultado da audiência de custódia no fim da tarde: a Justiça decreta a prisão preventiva do suspeito. A Defensoria Pública também se manifesta sobre o caso. Segunda-feira, 24 de novembro Na parte da manhã, a Polícia Civil anuncia que o homem também passou a ser tratado como suspeito de ter estuprado uma idosa de 69 anos na casa dela, em 2022. O caso ocorrido há três anos será reaberto para cruzar informações e provas entre os dois crimes. Na parte da tarde, a NSC TV tem acesso ao laudo da Polícia Científica, que confirma que Catarina morreu devido à asfixia por estrangulamento e apontou indícios de que ela foi vítima de agressão sexual. Vítima sonhava com nova casa e doutorado Fotos mostram Cataria Kasten em frente ao terreno que ela e o companheiro fariam uma nova casa Arquivo Pessoal/Divulgação Formada em Letras em Inglês em 2022, Catarina viajou pelo mundo com o companheiro até que, há cerca de um ano, decidiu voltar a Florianópolis para fixar residência e fazer mestrado. Antes de estudar Letras na UFSC, Catarina foi aluna da Engenharia de Produção, onde integrou o Centro Acadêmico Livre de Engenharia de Produção (CALIPRO). Em nota, a universidade lamentou a morte e repudiou qualquer forma de violência contra mulheres. Ao g1, o marido, Roger Gusmão, contou que ele e Catarina iam construir uma nova casa no bairro Açores no início de 2026 e sonhavam em fazer viagens pelo mundo quando ela ingressasse no doutorado. Não existe conforto. Catarina foi estuprada, bateram nela", contou Roger. "Ela faz muita falta. Não fecha às vezes, não dá para acreditar. É tão rápido", contou ao g1 o marido de Catarina. VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

FONTE: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2025/11/26/feminicidio-catarina-kasten-linha-tempo-revela-passos-vitima-caminho-prisao-suspeito.ghtml


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