Exportações brasileiras para os EUA desabam com o tarifaço, mas vendas para outros países compensam

  • 04/09/2025
(Foto: Reprodução)
Balança comercial brasileira tem resultado positivo, apesar do tarifaço de Trump A balança comercial brasileira teve resultado positivo em agosto mesmo com a chantagem tarifária de Donald Trump. O Brasil exportou US$ 6,1 bilhões a mais do que importou - um aumento de 35% em comparação com agosto de 2024. As vendas cresceram para China, México e Argentina. Segundo o governo, ainda não é possível saber se esses países estão absorvendo as exportações que iriam para os Estados Unidos. As exportações para os americanos caíram 18% em agosto, e as compras de produtos dos Estados Unidos aumentaram mais de 4%. O resultado é um déficit de mais de US$ 1 bilhão para o Brasil. Entre as maiores quedas na exportação estão produtos que escapara do tarifaço de 50% - como aeronaves, óleos combustíveis, minério de ferro e celulose - e itens que foram sobretaxados - como açúcar, máquinas, carne bovina e madeira. Uma das explicações para essa queda é que muitos exportadores - mesmo antes de o tarifaço entrar em vigor, em 6 de agosto - anteciparam o envio dos produtos, temendo prejuízos. “A incerteza que teve em relação à tarifa de julho gerou uma antecipação de embarques que fez com que alguns produtos, mesmo não tarifados, caíssem em agosto. E outros produtos tarifados caíram muito provavelmente em razão de maiores tarifas. Mesmo esses produtos podem ter sofrido aumento de antecipação”, afirma Herlon Brandão, diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior. Exportações brasileiras para os EUA desabam com o tarifaço, mas vendas para outros países compensam Jornal Nacional/ Reprodução O governo vai esperar mais meses para estimar o real impacto das tarifas americanas. A principal medida de socorro aos exportadores anunciada pelo governo brasileiro - uma linha de crédito de R$ 30 bilhões - ainda não está disponível. Com as vendas enfrentando taxas de 50% e os canais diplomáticos fechados, os empresários brasileiros tentam restabelecer os negócios diretamente com compradores americanos. A Confederação Nacional da Indústria está em Washington com cerca de 130 empresários brasileiros para tentar reverter tarifas. Nesta quinta-feira (4), eles se reuniram com representantes de empresários americanos. O embaixador Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, participa dos encontros como consultor da CNI. Ele disse aos americanos que o Brasil não adotou práticas que tenham prejudicado o comércio dos Estados Unidos, ao contrário do que o presidente Donald Trump tem afirmado. "Mais uma vez fica claro que a dimensão politica é muito importante e que é uma espécie de uma chave para que, efetivamente, a gente consiga desenvolver um diálogo voltado para soluções completas. Mas ficou também muito claro que tem coisas que nós podemos fazer enquanto a questão politica continua travando um diálogo mais próximo", afirma Roberto Azevêdo, consultor da CNI e ex-diretor-geral da OMC. LEIA TAMBÉM Em meio ao tarifaço, exportações aos EUA caem 18,5% e agosto tem maior déficit do ano com o país Tarifaço de Trump: o que são tarifas de importação? Quem paga? Para que servem? Veja perguntas e respostas

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/09/04/exportacoes-brasileiras-para-os-eua-desabam-com-o-tarifaco-mas-vendas-para-outros-paises-compensam.ghtml


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