Castro nega manobra do governo do RJ para devolver Picciani à Alerj após prisão de TH Joias: ‘Isso é bobagem’

  • 05/12/2025
(Foto: Reprodução)
Operação da PF contra Bacellar embaralha sucessão no Rio e expõe racha com Castro O governador Cláudio Castro (PL) negou, nesta sexta-feira (5), durante evento na Casa Firjan, em Botafogo, que tenha havido uma articulação do governo para devolver o então secretário Rafael Picciani (MDB) ao mandato de deputado estadual após a prisão de TH Joias, suspeito de tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro, além de negociar armas e acessórios para o Comando Vermelho (CV). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça A Polícia Federal e o STF citaram no processo uma “célere manobra” do Executivo e da Alerj para recompor a vaga, mas Castro classificou a acusação como infundada. “Isso é bobagem, é retórica de quem quer colocar o governo em uma coisa que o governo não tinha nada a ver”, afirmou Castro. Castro nega manobra do governo do RJ para devolver Picciani à Alerj após prisão de TH Joias Reprodução Segundo o governador, a decisão de devolver Picciani à Assembleia já havia sido comunicada publicamente dias antes, em 2 de setembro, por causa do impasse para votação das pautas econômicas. Castro afirmou que notificou todos os secretários/deputados de que eles deixariam o governo naquela sexta-feira. “A matéria da jornalista Berenice Seara é clara quando diz que por causa de uma briga minha com o presidente da Assembleia estava sendo postergada a votação e por isso eu comunico a todos os secretários deputados que eles retornariam na sexta-feira”, disse. Castro afirmou que a antecipação da volta de Picciani — de sexta para terça-feira, dia da operação — ocorreu por avaliação conjunta dele e do próprio secretário, após a notícia das investigações sobre TH Joias. Ele disse que seria “muito ruim” manter um auxiliar do governo ocupando a cadeira no momento em que poderia haver uma votação de soltura de um deputado acusado de ligação com organização criminosa. “Eu e o então secretário Picciani nos falamos e tomamos a decisão de, como ele sairia sexta, de retorná-lo à Assembleia (...) porque ele (TH) teria direito a uma votação por soltura (caso ainda fosse deputado). Para que isso não acontecesse, eu e o secretário resolvemos que ele (Picciani) anteciparia de sexta para terça a volta à Alerj”, explicou Castro. Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj, e o governador Cláudio Castro Divulgação Com Picciani retomando o mandato de deputado, TH Joias perdeu os direitos políticos de um parlamentar eleito e, com isso, a sua prisão não passaria por uma avaliação dos outros deputados. Castro diz que TH foi eleito pelo cidadão O governador também reafirmou que a recomposição da vaga não foi influenciada pelo Executivo. Segundo ele, a ascensão do segundo suplente (TH Joias) à Alerj ocorreu por decisão interna do MDB e pelo falecimento do deputado estadual Otoni de Paula Pai. “O governo não colocou ninguém na Alerj. (...) Ele foi o segundo suplente eleito pelo cidadão fluminense. Não tinha a menor perspectiva de assumir mandato. Assume porque o partido MDB assume como secretário e depois o deputado titular morre e o governo não tem nada a ver com isso.”, diz Castro. Castro relatou ainda que, à época, recebeu pedidos de suplentes para permanecerem na Assembleia e não serem substituídos. Segundo ele, os parlamentares argumentaram que uma retirada seria “uma humilhação” para suas carreiras políticas e se comprometeram a votar com o governo. “Com o compromisso deles, foi tomada a decisão de não voltarem mais. E o compromisso deles era defender e votar com o governo.”, pontou. TH Joias em um evento de segurança pública Divulgação Sobre a prisão de Rodrigo Bacellar Questionado sobre a prisão do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, acusado de vazar informações sigilosas da Operação Zargun e de orientar o deputado TH Joias a destruir provas, Castro afirmou que não tem acesso ao inquérito e reforçou que é preciso cautela. “Acusação é acusação. (...) Acho que temos que esperar as investigações. Eu não estou no bojo do processo. Pelo que eu sei, nem a Assembleia recebeu todo o inquérito, muito menos eu”, disse. Ele afirmou que confia no trabalho do STF e da Polícia Federal e que agentes públicos envolvidos com crime devem ser punidos. “A gente torce para que nenhum agente público se envolva com eles. A gente público que fizer mal feito tem que ser punido exemplarmente, onde esse agente público estiver.”

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/12/05/castro-alerj-prisao-th-joias.ghtml


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