Brasileira sofre mal súbito nos EUA, fica em estado vegetativo e família tenta voltar ao país: 'um pesadelo', desabafa marido

  • 11/07/2025
(Foto: Reprodução)
Fabíola da Costa, de 32 anos, que levava uma vida normal, teve a rotina transformada em 2019, quando passou mal em casa, em Orlando. A família tenta trazê-la de volta para Juiz de Fora, para receber um tratamento gratuito e adequado. Brasileira sofre mal súbito nos EUA, fica em estado vegetativo e família tenta voltar ao p No dia 20 de setembro de 2024, a brasileira Fabíola da Costa, de 32 anos, sofreu um mal súbito em casa, em Orlando, nos Estados Unidos. Levada às pressas ao hospital pelos filhos, enfrentou três paradas cardíacas e uma perfuração no pulmão. Com uma vida normal, saudável e sem problemas de saúde anteriores, sofreu falta de oxigenação no cérebro, o que causou sequelas graves. Hoje, vive no exterior em estado vegetativo e depende de cuidados 24 horas. ▶️ Clique aqui e siga o perfil g1 Zona da Mata no Instagram Foram sete meses de internação sem diagnóstico sobre a causa do problema de saúde. Atualmente, a mineira, que saiu de Juiz de Fora (MG), em 2019, em busca de melhores oportunidades, tenta se recuperar com a ajuda do marido Ubiratan Rodrigues da Nova, de 41 anos, que deseja voltar para o Brasil para um tratamento melhor. Ainda nos EUA, um quarto foi montado na residência onde a família mora, equipado com todos os aparelhos necessários para auxiliar na recuperação dela. “É uma dor na alma vê-la assim... Às vezes, parece que tudo isso é um pesadelo, uma mentira. Estamos longe da família, enfrentando desafios médicos, psicológicos e financeiros imensos. Queremos voltar ao Brasil principalmente para que ela tenha um tratamento mais adequado, cercada de pessoas que a amam”, desabafa Ubiratan, emocionado, em entrevista ao g1. Fabíola da Costa sofreu um mal súbito nos EUA e está em estado vegetativo, com causas ainda não identificadas Ubiratan Rodrigues/Arquivo Pessoal Antes do mal súbito, Fabíola era manicure e trabalhava para construir uma vida tranquila nos EUA, sem imaginar que um dia viveria um pesadelo no país que escolheu para crescer e envelhecer com o marido. Na época, o casal se mudou primeiro para Newark, em Nova Jersey, com os dois filhos mais velhos. Depois, quando nasceu a caçula, hoje com 4 anos, foram morar em Orlando, na Flórida. “Cuido dela 24 horas por dia. Ela já não está totalmente imóvel como no início, pois hoje se mexe, sente dor, reage a barulhos e, às vezes, até chora. Recebemos os medicamentos pelo plano de saúde, mas todo o restante, como fraldas, luvas, lenços e materiais de curativo, vem de doações. Desde então, nossa sobrevivência depende da solidariedade”, relata Ubiratan, que precisou abandonar o trabalho como caminhoneiro para cuidar da esposa e dos três filhos sozinho, já que a família está isolada no exterior. Agora, com o estado de saúde de Fabíola estabilizado, o objetivo da família é retornar a Juiz de Fora para contar com o apoio dos parentes e continuar o tratamento dela gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com sessões de fisioterapia e fonoaudiologia. LEIA TAMBÉM: Estudante de medicina fica em estado vegetativo após cirurgia para corrigir a mandíbula e o maxilar Estudante que ficou em estado vegetativo após cirurgia vai passar o primeiro Natal em casa: 'Esperança de um momento de alegria', diz pai Caso de estudante em estado vegetativo após cirurgia na mandíbula completa 2 anos: 'Nada apaga nossa dor', diz pai Volta para o Brasil de UTI aérea No entanto, o retorno só será possível com o transporte adequado: uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea, que custa entre 50 mil e 200 mil dólares — mais de R$ 1 milhão — por causa da distância e dos cuidados específicos. O transporte aeromédico conta com equipamentos de uma unidade de terapia intensiva, como ventiladores mecânicos, monitores cardíacos, desfibriladores, bombas de infusão, oxigênio e medicamentos de emergência. Além disso, inclui profissionais de saúde para levar pacientes graves ou em situações críticas entre diferentes localidades. “Ela precisa de uma UTI porque usa traqueostomia [abertura na traqueia criada cirurgicamente para permitir que o ar entre diretamente nos pulmões, contornando as vias aéreas superiores], oxigênio e deve viajar deitada, com o tronco inclinado em, pelo menos, 30 graus”, disse o marido. A luta da família para retornar ao Brasil não envolve somente a dor emocional e os desafios do cuidado diário, mas também a dificuldade de arrecadar os recursos necessários para a UTI aérea. Eles buscaram ajuda no Consulado Brasileiro, que informou não oferecer esse tipo de suporte. O g1 entrou em contato com o Itamaraty, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. Enquanto o tempo passa e as despesas se acumulam, a esperança é que Fabíola volte para o Brasil, para perto do amor e dos cuidados dos familiares que podem ajudá-la a seguir na luta pela vida. “Nós viveremos o milagre”, diz, esperançoso, Ubiratan, que se apoia na fé para pedir a recuperação da esposa. Fabíola Costa com a família no Natal nos EUA antes do mal súbito Ubiratan Rodrigues/Arquivo Pessoal *estagiária sob supervisão de Carol Delgado. 📲 Siga o g1 Zona da Mata no WhatsApp, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

FONTE: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2025/07/11/brasileira-sofre-mal-subito-nos-eua-fica-em-estado-vegetativo-e-familia-tenta-voltar-ao-pais-um-pesadelo-desabafa-marido.ghtml


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