Apontado por matar brasileira a facadas na Itália ligou para autoridades e confessou crime
07/11/2025
(Foto: Reprodução) Brasileira é morta a facadas na Itália e família tenta trazer corpo ao Brasil uma semana a
A procuradoria da República no Tribunal de Verona, na Itália, afirmou que o homem apontado por matar uma brasileira a facadas no país ligou para as autoridades e confessou o crime. Também brasileiro, Douglas Reis Pedroso tem 41 anos e foi preso por assassinar a ex-companheira Jéssica Stapazzollo, de 33 anos, no final de outubro.
Em comunicado enviado ao g1 nessa quinta-feira (6), o órgão italiano afirmou que a investigação sobre o crime iniciou após Douglas ligar para a polícia e fazer uma confissão informal. Após o comunicado, a mulher foi achada morta em casa, na cidade de Castelnuovo.
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A faca usada no crime estava no veículo do suspeito. O padrasto e a mãe da mulher foram informados do crime na madrugada de 28 de outubro, logo após a morte dela.
"Foi o referido homem quem ligou para os Carabinieri [polícia] por volta da meia-noite, expressando intenção suicida, e assim começaram as investigações, primeiro contra ele", escreveu a autoridade.
Jéssica era natural de Içara, no Sul de Santa Catarina, e tinha nacionalidade ítalo-brasileira. A família dela disse que a vítima possuía medida protetiva contra o ex-marido e que o suspeito era reincidente em agressões contra ela. A família tenta arrecadar R$ 60 mil reais para o translado do corpo ao Brasil.
Quem era a brasileira morta a facadas na Itália
Brasileira é morta a facadas na Itália e família tenta trazer corpo ao Brasil
Suspeito de matar brasileira na Itália era 'reincidente em agressões contra ela'
Jéssica Stapazzollo, de 33 anos, foi morta na Itália
Arquivo pessoal
Maus-tratos e lesão corporal
Segundo as autoridades italianas, Douglas tem condenação anterior por se recusar a fazer o teste do bafômetro e cujos exames revelaram uso excessivo de álcool e drogas.
Além disso, o homem responde a processos criminais por diversos crimes: como maus-tratos, bem como lesão corporal dolosa contra Jéssica, cometidos entre agosto de 2024 e abril de 2025.
"Este Gabinete, na mesma investigação preliminar, também o acusou de diversos atos de violência sexual perpetrados por ele em dezembro de 2024 contra a irmã de Jessica Stapazzolo, e, por fim, de resistência e ameaça aos Carabinieri [policiais] que intervieram", escreveu a procuradoria da República no Tribunal de Verona.
Em relação às agressões contra Jéssica, desde 23 de abril deste ano o homem estava submetido a medida cautelar que lhe proibia qualquer forma de contato com a mulher e usava tornozeleira eletrônica para monitoramento. No entanto, conforme informado pela polícia italiana, no momento de sua prisão ele não portava o dispositivo.
Quem era a vítima
De acordo com a mãe, Rosimeri Stapazzollo, que ajudou a filha a obter a cidadania italiana, Jéssica era gentil, dedicada à família e apaixonada por festas. A mulher contou que teve a filha aos 14 anos e descreve a relação das duas como uma amizade profunda.
Jéssica deixou dois filhos, os pais e três irmãos.
“Ela era uma boa mãe, boa filha, boa irmã e boa amiga. Criativa, sempre bem vestida, minha companheira de estrada”, disse.
Jéssica Stapazzollo, de 33 anos, foi morta na Itália
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